O isolamento social, preventivo e obrigatório impactou de cheio na maioria dos setores econômicos e o automobilismo não foi a exceção. Mais de 40 mil famílias fazem parte do automobilismo esportivo e esta situação afeta seu meio de vida.
Nós, da ISI Oilfield Chemicals, apoiamos há muitos anos os pilotos do TC Mathías Nolesi e Mauro Giallombardo e nesta oportunidade dialogamos com eles para saber como estão passando pela quarentena e quais são suas expectativas para os próximos meses.
Automobilismo e economia
“Estamos diante de uma situação única com um futuro incerto. Estamos há muito tempo parados e não sabemos quando será o ponto de partida, mas mesmo assim temos muita vontade de voltar à atividade”, explica Nolesi, que vive 100% do automobilismo e se escuta intranquilo, porque sabe que para que o automobilismo recomece, primeiro deve ser retomada a economia do país.
Giallombardo passa seus dias com sua namorada, futura esposa, fazendo tarefas domésticas, começou sua reabilitação e está em contato permanente com sua equipe. “Para mim, o mais importante é a saúde, sei bem que quando falta saúde o resto não serve de nada. Pude ver isso antes desta pandemia, então tento ser cuidadoso não só por mim, mas por todos os que têm contato comigo. Sei que me cuidando, eu cuido deles”. No entanto, afirma que “é necessário voltar a correr”. Desde seu acidente ele formou uma equipe para o que sempre foi sua paixão, seu negócio e meio de vida, e entende a urgência de voltar o mais rápido possível.
“É um momento difícil para todos. Hoje é difícil pensar em como mais do que em quando. A pandemia afetou os componentes de todos os setores: pilotos, equipes, motoristas, engenheiros e as empresas, que são uma peça fundamental neste esporte”.
Se se trata de de se reinventar, Mauro sabe que para ele não será um obstáculo superar este cenário. Ele se define como resiliente e assegura que é a característica fundamental para que todos possamos superar os desafios com sucesso. “Além disso, não tenho dúvidas de que contarei com o apoio de quem sempre me ajudou a seguir em frente, que mais do que patrocinadores a esta altura da minha vida são amigos”.
A importância de manter a união na equipe
Em tempos adversos e de distanciamento social, estar em contato com a equipe para mantê-la motivada é fundamental, e os pilotos ISI sabem isso. Assim, por meio de ligações ou visitas, seguem dia a dia as novidades e ensaiam protocolos sanitários. “Viajo a Chivilcoy onde o carro está pronto e estamos preparando as coisas para ter tudo organizado para quando voltarmos. Engenheiros, motoristas, e todo o grupo está com as mesmas expectativas e vontade de que recomece”, expressa Nolesi.
“Para mim, uma equipe é muito maior do que um carro de corrida, me esforçarei para que todos possam conservar sua fonte de trabalho. Além disso, no automobilismo não se consegue fácil um bom mecânico e os meus são os melhores com o que farei todo o possível para manter o pessoal intacto”, afirma Giallombardo que em seu conceito de empresa resiliente encontrou um caminho para poder continuar mantendo o pessoal ajudando com toda a sua equipe de primeiro nível as categorias amadoras. O que lhe permite ter o grupo ativo e arcar com seus custos fixos.
A vontade de voltar continua intacta desde o primeiro dia
Com sentimentos encontrados e com muito esforço para manter as condições de trabalho para todos os seus, Nolessi e Giallombardo desejam ouvir o rugido dos motores na pista novamente. E não duvidam de que as empresas que os patrocinam continuarão do seu lado apesar da crise econômica.
Nós da ISI Oilfield Chemicals continuamos acompanhando-os nesta árdua etapa e expressamos nosso contínuo apoio a estes pilotos, que mais do que pilotos são amigos e parte da família ISI. Esperamos ansiosos voltar a visitá-los muito em breve no boxes!